Reunião (05.02) abordou a aplicação dos vidros na construção civil e arquitetura

O presidente José Carlos Carneiro abriu a reunião apresentando os novos associados da AEAS. Os universitários civis, Amanda Santos de Oliveira e Marcos Vinícius Lúcio Vaz, o engenheiro eletricista e segurança Emílio Carlos Santos Balmiza e os engenheiros civis José Afonso Pedrazzi e Thiago Ken Okamura.
Carneiro apresentou o palestrante da noite, Rodrigo Cinti de Lima, que falou sobre vidros e suas aplicações na construção civil e na arquitetura. Ele é gerente de vendas na empresa Tempermax Vidros há 2 anos, que é uma das 10 maiores processadoras de vidro do Brasil, ele atua no mercado vidreiro há 20 anos.
Segundo ele, o vidro está presente de uma forma muito maior em prédios, casas e construções, substituindo a alvenaria.
A Tempermax atua com vidros Temperados para Engenharia (produzidos para Arquitetura) Box, Vidros Laminados, Multilaminados e com vidros de proteção solar, que bloqueiam em até 80% da entrada de calor.
As aplicações são variadas, antigamente haviam apenas portas de alumínio com vidro canelados, mini boreal, incolor de 3 a 4 mm e nas janelas Maxim ar usados em banheiros. “Hoje se vê evolução no vidro canelado, por exemplo, está voltando a ser usado, mas de uma forma diferente, mais decorativa”, explica Lima.
Hoje o vidro esta presente em tudo há vidros que coletam a energia solar, para ser empregado nos próprios prédios que o possuem um sistema de armazenamento adequado. “Na Europa, há prédios que utilizam isso para produzir sua própria energia”, comenta.
Os vidros estão sendo empregados em praticamente em tudo, do chão ao teto. “Cada um com sua estrutura adequada, dentro das normas vigentes, como o temperado e o laminado, por exemplo.
São usados em varandas gourmets, paredes, visores de piscinas que podem variar com espessuras em ate 60mm, escadas, divisórias e até para pisos sendo temperado e multilaminado, declara Rodrigo.
“Há casos de empregar vidros até em hospitais, que ajuda os pacientes a se recuperarem melhor, por estarem vendo o lado externo”, afirma Lima.
O vidro possui diversas cores e pode ser combinado hoje com muitos materiais, como alumínio, PVC, madeira. Isso faz com se permita mais uso do material.
Na Tempermax, segundo Lima, fazem chapas jumbos de 6 metros por 3,21 metros, usadas para os processos de engenharia, no qual se ganha na utilização, aproveitando o máximo delas. Também há chapas de 3,21 x2,20, 2,40 e 1,90 (box). “As medidas padrões ou a chapa jumbo facilitam a produção”, afirma.
A empresa, de acordo com Lima, trabalha com vidro para engenharia, box, vidros serigrafados, laminados, laminados multitemperados, também há ferragens que agregam no vidro e a distribuição de chaparia, que atende ao mercado automotivo. Lima aproveitou para convidar os presentes a visitarem a empresa em Sorocaba.
Ao fim da palestra, o presidente afirmou que percebeu a importância do tema, já que viu a infinita variação de aplicabilidade do produto. E que os engenheiros precisam se atualizar e entender como o vidro vai se comportar nos projetos.

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