Palestra da semana abordou redes de ar comprimido, transporte de fluídos, ventilação e água


A reunião semanal foi aberta pelo presidente Jose Carlos Carneiro, que logo chamou o palestrante, o eng. Civil Fábio Rippe, já conhecido da casa, da empresa Tigre, que falou sobre redes de ar comprimido, transporte de fluídos, ventilação e água.
Segundo Rippe, o uso do plástico para tais redes traz agilidade na instalação e facilidade na manutenção. Além disso, explica que a rugosidade do plástico é melhor para o cálculo hidráulico de ganho diametral. “Isso gera economia financeira e de espaço, já que as tubulações têm polegadas menores”, afirma.
Em relação aos líquidos, Rippe ressalta que foram testados mais de 200 e que o PVC é citado em obras e utilizações desde a década de 40. “É um produto seguro, que tem uma norma vigente e pode ser utilizado com segurança”, ressalta. Em relação a água gelada, a ABNT NBR 16401 cita o uso de outros materiais, como o PVC e outros.
Para usos industriais, existem os tubos de PVC, o CPVC e o Polipropileno. A diferença principal entre o PVC e o CPVC é que um possui mais etileno e cloro que o outro, no que resulta em maior resistência a temperaturas e pressão. “O PVC aguenta temperaturas entre 20 e 30 graus, já o CPVC, suporta até 90 graus e até 24 kgf/cm². Ele começou a ser aplicado na década de 80”, explica o especialista.
As únicas coisas que os tubos não aguentam é o vapor e o congelamento, ou seja, os dois extremos. “Sempre haverá um suporte para indicar o cálculo correto de uso das tubulações, e o que ele aguenta ou não. Esta é uma parte bastante importante em um projeto”, explica Rippe.
O Polipropileno é mais utilizado para ar comprimido, que já vem na cor azul. São tubos e conexões que atendem as exigências das indústrias. “São leves, o que facilita na instalação e também na manutenção. São vários diâmetros de tubos para atender diversos tipos de instalações. Ele pode operar a uma pressão máxima de 6,7kgf/cm² e 70ºC”.
Ao fim da palestra, o presidente Carneiro afirmou que as informações foram bastante técnicas e esclarecedoras. “O assunto é importante e complexo, símbolo da nossa evolução e facilidade. Hoje, essa diversidade de materiais também vem com um suporte online e isso facilita muito o trabalho. Oferta a orientação correta e isso acarreta em mais assertividade”.
Rippe agradeceu e distribuiu brindes entre os presentes.
O presidente também apresentou a lista dos 14 novos associados do mês: O engenheiro mecânico Afrânio Furtado Simões Silva, os estudantes de Engenharia: Marcelo Lucie, Augusto Paulino Pontes, Jéssica de Fátima Ferreira Martins, Mateus Silva da Costa, Paulo Henrique e Burani Mariano; os engenheiros civis: Wellington Pereira de Campos e Juliana Leonardo; o engenheiro de produção Daniel Moura da Silva, os engenheiros eletricistas Roberto Antônio Martins, Rodinei de Oliveira e Eliana Morales Dib Nunes Silva; e o tecnólogo mecânico Márcio Leonardo.

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