Palestra da semana teve Mapeamento em alta resolução da emissão de poluentes veiculares em cidades com modelo VEIN” como tema

 

A reunião dessa quarta-feira, dia 11 de setembro, foi dirigida pelo vice-presidente da AEAS, eng. Luiz Francisco da Silva, que fez as saudações aos presentes, falou sobre o restabelecimento da saúde pós-cirurgia do presidente, eng. José Carlos Carneiro, anunciou o nome dos novos associados: Roberto Tadeu dos Santos Pereira  (engenheiro civil), Wagner Bartolozzi Silva (engenheiro mecânico), Henri Ernest Strasser (engenheiro naval) e Diandra Rodrigues Franco  (arquiteta e urbanista) e apresentou o palestrante, o químico Carlos Eduardo Souto de Oliveira, diretor da startup EFS Pesquisa & Inovação, que veio à AEAS para falar sobre “Mapeamento em alta resolução da emissão de poluentes veiculares em cidades com modelo VEIN (Vehicular Emission Inventory)”.

Acompanhado de Rodrigo Siumei, também diretor da EFS, Carlos Eduardo contou que o grande número de veículos nas capitais e o aumento da frota é acompanhando pelos maiores congestionamentos e pela emissão de poluentes nocivos à saúde, o que acarreta em sérios danos à vida das populações expostas, relacionados a doenças pulmonares, cardiovasculares, câncer e milhões de mortes prematuras todos os anos, conforme dados da Organização Mundial da Saúde.

Esse problema é uma realidade latente na Macrometrópole Paulista, que envolve as regiões metropolitanas de São Paulo, Vale do Paraíba, Santos, Campinas e Sorocaba, e abriga 75% da população do estado e mais de 11 milhões de veículos, sendo classificada pela ONU entre as seis maiores do mundo.

Nesse contexto, a equipe da EFS Pesquisa & Inovação oferece um modelo inovador para realizar o mapeamento e o inventário de poluentes veiculares em alta resolução. O modelo VEIN, possibilita mostrar em tempo real e em escala de metros as emissões dos veículos em ruas e avenidas de regiões com diferentes características e tamanhos. Dessa forma, o modelo fornece suporte integral as secretárias de planejamento e mobilidade urbana, meio-ambiente e saúde pública. Atualmente o modelo vem sendo testado pela Companhia de Engenharia de Tráfego em São Paulo e está em fase de implantação no smart campus da Facens, em Sorocaba.

A grande flexibilidade do modelo VEIN permite sua ampla aplicabilidade no mapeamento de poluentes, como monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), óxido de nitrogênio (NOx), material particulado (MP), em cenários futuros para diferentes situações relacionadas a melhoria da mobilidade urbana, zoneamentos regionais e tomada de decisão sobre a construção de novos empreendimentos. Essa característica do modelo está associada ao enorme volume de informações processadas para a elaboração dos mapas. Essas informações envolvem diversas fontes de dados, como tipo de veículos, vias, velocidades, tráfego, ano da frota, tipos de combustível, entre outras.

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